Fênix
Ninguém na janela
Nenhum ruído,
Nada...
Um vazio silencioso.
Imperceptível...
Ninguém para ouvir.
Nem para tornar-se colo.
Nada mais que a ânsia
Medo... Solidão.
Nenhuma Rosa,
Ninguém a afagar seus cabelos,
Enxugar lágrimas
Aliviar as perdas,
Silenciar a dor.
Passam horas... Dias...
Tempo implacável.
Ninguém vê, ouve ou consola.
Convive consigo.
Levanta os olhos.
Enxuga o pranto.
Renasce!