Quase primavera, ouvi quando acordei o canto do sabiá que, livre encanta todas as manhãs. Livre... Essa deveria ser à palavra... a atitude...o caminho. Alegrar livremente. A alegria só existe na liberdade de Ser. Assim deveria ser.
Quantos equívocos cometemos quando retemos o que nos alegra. Confundimos a posse, o domínio... Com a pretensão de amar.
O canto de um pássaro preso torna-se trivial, morno e triste.
É quase primavera e permito que algo que não plantei, floresça. Sementes guardadas, antes presas em caixas blindadas, foram substituídas por outras, introduzidas brutalmente em mim.
É quase primavera... renova-se a alegria...necessidade de liberdade...felicidade de ser!