Talvez, o que faça a diferença é a forma como aprendi a encarar as dores e a fé que vive e reina dentro de mim. Os descrentes a chamariam de Utopia, engodo, falsa esperança. Mas, eu a chamo de vida, de vontade, de aprendizado, de evolução.
Não que tenhamos que evoluir através da dor, mas, é ela que nos eleva e nos aproxima de sentimentos simples e verdadeiros. Quisera ser diferente. No entanto, quando felizes, apenas sorvemos o momento e, nos distanciamos de tudo que é essência. A dor nos convida à reflexão, às mudanças, autoconhecimento e, se o fazemos através do autoperdão, da ponderação, considerando que nada é por acaso, podemos ascender, entendendo melhor o significado de cada lágrima.