Retalhos
Cubro-me de andrajos para que a alma sobressaia ao corpo
Caminho em desalinho, como louco
Tudo de um pouco...
Cubro-me de lembranças para que a alma não esqueça a criança
Caminho a ermo...
Resta-me a esperança.
Tudo que não cansa...
Cubro-me de dores para que a alma não se entorpeça de amores
Caminho em desalinho, desatino, dissabores.
Fuga de horrores
Nem tudo são flores!
Wanderlúcia Welerson Sott
Enviado por Wanderlúcia Welerson Sott em 07/02/2011