A alegria de um poema é a estética
Tão ética quanto à junção de palavras
Entrelaçando-se
Para falar do que todo mundo sente
Mas, não expressa
Por pura pressa.
Roubam-se pensamentos, sentimentos
Imagens transformadas a força dos ventos
Em lamento, saudade, amor e viagem.
A alegria da arte invade por toda parte
Puros desejos que ardem
Se ainda existissem desejos ardentes
Que pudessem ser puros
A alegria da poética é libertar-se em expressão
Tão próxima a utopia
Tão necessária como se conduzia
Jamais vazia
A alegria do poeta é expandir-se em palavras
Oferecendo-nos significados
Não ao acaso
Sentimentos pausados
Ardentes, insanos
Agem lentamente a favor do tempo.
Alegria de sentir-se tão próximo de si
Tão distante de quem lê
Expressando como por encanto
O indivisível Ser.