Amor distante
Lá, aonde meus olhos não alcançam, está o amor que almejo. De serenidade se compõe e, por vezes, decompõe-se em abundantes lágrimas. É a saudade da paz que me visita, da segurança, do olhar... Do sentimento represado que se confunde, aturdindo até mesmo o mais sensato dos seres. Lá, mora minha utopia... Que buscarei custe o que custar mesmo que jamais encontre. Enquanto isso percorro os sonhos e o vejo em todos eles. Marca registrada das sensações que desejo, estás sempre a sorrir, oferecendo-me a mão, o colo, a vida. Em alguma circunstância, nada precisa, tu estarás a me ofertar rosas. Delas exalarão o perfume do amor que espero... Etéreo, profundo e de certa forma idealizada. Será o que és, seria o que de ti preciso! Lá, moram todos os sonhos de simplicidade que se constituem minha essência. Aqui moram os sonhos: distantes... efêmeros... Todos a esperar por Ti.
Wanderlúcia Welerson Sott
Enviado por Wanderlúcia Welerson Sott em 20/08/2011
Alterado em 24/08/2011