As memórias deveriam destacar o que nos felicita. Raízes intensas e submersas que remexem pensamentos despertando saudades. Nem tudo é escolha. São tantos os descaminhos que, por vezes, pensa-se seguir sem orientação. Engano. Nada ao acaso. O que se pensa em desalinho vai sofrendo alterações nos intempéries que inicialmente não compreendemos. Lágrimas que possibilitam o despertar de sentimentos que se demudam e amadurecem. Visivelmente restaurados e reconstruídos. “Verdades” reformuladas, vivências enriquecidas e recomeços. Renovação natural que nos conduz à simplicidade da vida. Sem nenhum mistério ou assombro, naturalmente evolutivo, gradativamente transformador. Eterno porvir!